À medida que o tempo passa, nosso organismo cobra a conta da forma como levamos a vida. Isso acontece, também, na audição. Se, por exemplo, utilizamos fones de ouvido várias horas por dia, para escutar músicas em alto volume, não será uma surpresa caso tenhamos zumbidos, redução da audição, dentre outros problemas. É possível, também, que necessitemos usar um aparelho auditivo para melhorar a qualidade da audição.
A melhor forma de chegarmos à maturidade e à velhice com boa audição é manter hábitos saudáveis - como evitar ambientes barulhentos, não usar fones de ouvido por mais de uma hora seguida, não ouvir música em alto volume etc. E ir ao otorrinolaringologista com frequência, ou seja, pelo menos uma vez por ano. Dessa forma, este médico especialista poderá detectar, em estágio inicial, doenças que, se avançarem sem tratamento, poderão prejudicar nossa audição.
Esperar uma infecção, dor de ouvido, zumbido ou surdez parcial para ir ao médico é correr perigo sem necessidade. Há várias enfermidades que, inicialmente, não têm sintomas tão claros como a dor, secreção ou dificuldade de escutar.
Os aparelhos auditivos na terceira idade são um capítulo a parte. Só podem ser indicados por um otorrinolaringologista, que deve acompanhar, também, a adaptação do paciente ao novo aparelho. O sucesso desse processo será a melhoria da audição do idoso. E, portanto, sua interação com familiares e amigos. Ouvir é um dos pressupostos da boa comunicação.
A boa notícia é que várias das doenças auditivas decorrentes da longevidade podem ser curadas ou, ao menos, abrandadas, para que a pessoa conviva melhor com elas, se necessário.
Para envelhecer melhor também no campo auditivo, vá ao médico periodicamente e siga suas orientações!