"Minha gestão na presidência da Sociedade Brasileira de Otologia (SBO) se iniciou em assembleia realizada em Porto Alegre, durante a X Reunião da Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), que também presidi, com aproximadamente 800 participantes. Com os recursos auferidos neste evento, houve um aporte financeiro para a SBO, que propiciou várias ações, tais como:
Acho que deve ser retomada com urgência a formação de um quadro de sócios.
Uma sociedade sem sócios, com associados de outra, é pelo menos inusitada. É um departamento da outra, e não uma sociedade. Igualmente importante, seria um programa de educação continuada em moldes contemporâneos, que propiciaria uma maior adesão à SBO.
Deveríamos, além disso, retomar a formação de grupos de trabalho para dar vigor a nossa atividade otológica, discutindo e implementando avanços na defesa profissional e na difusão de diretrizes. Por exemplo, quando coordenamos, por alguns anos, o Comitê de Implante Coclear, tínhamos que ser ouvidos pelo Ministério da Saúde para credenciar novos grupos.
Até onde eu saiba, isso não ocorre mais. Finalmente, acho que, como ocorre com a administração pública do país, as gestões sucessoras não têm compromisso com projetos em andamento.
Surgem novas formatações e isso impede que tenhamos tradição em procedimentos, e, consequentemente, processo de qualificação. Acho que somente um Comitê Gestor Específico poderia modificar propostas aprovadas e implementadas."
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