Problemas de audição reduzem produtividade no trabalho
            1 de Abril de 2014
            
                
                
Você tem dificuldade para  entender o que seu chefe fala? Às vezes, sua resposta não tem nada a ver com a  pergunta feita por um colega ou cliente? Procure um otorrinolaringologista e  avalie sua audição: o problema pode ser temporário, solucionável com  tratamento, medicação ou cirurgia.
  Mais de cinco milhões de  brasileiros têm alguma deficiência auditiva, ou seja, 2,5% da população. Parece  pouco, mas em uma empresa com mil funcionários, seriam 25 pessoas com alguma  limitação para ouvir.
  "O problema é que não há, no  Brasil, o hábito do checape anual auditivo. Tratamos, então, da doença já  manifestada, quando o ideal seria evitá-la", explica Paulo Roberto Lazarini,  presidente da Sociedade Brasileira de Otologia (SBO).
  Dicas  para os profissionais
      - Não use fones de ouvido por várias horas seguidas;
     - Não ouça som muito alto, principalmente com fones;
     - Tente ser mais objetivo ao telefone, para que as conversas não  durem longo tempo, especialmente se o interlocutor falar em altos brados.
     - Vá uma vez ao ano ao otologista, para acompanhamento. 
     - Se tiver doenças crônicas, o médico indicará a periodicidade das  consultas e dos exames.
     - Não use hastes flexíveis com algodão na ponta para limpar os  ouvidos.
     - Não use, também, tampinhas de caneta, clipes, lápis e outros  objetos pontiagudos no ouvido.
     - Receitas caseiras para dor de ouvido - álcool, por exemplo - podem  piorar o problema.
     - Automedicação também faz mal à saúde auditiva e pode mascarar  sintomas de doenças.
     - Em eventos e festas, fique distante das caixas de som.
     - Quem trabalha em máquinas e equipamentos barulhentos deve redobrar  atenção ao uso de Equipamentos de Proteção Industrial (EPI). Capacetes, óculos,  fones, coletes e luvas não são acessórios, e sim proteções indispensáveis à  saúde.
   
  Dicas  para o pessoal de RH
      - Preste atenção a colegas que falem muito alto e que não entendem o  que é dito a eles.
     - Nesses casos, sugira que marquem consulta médica.
     - Promovam campanhas de saúde auditiva, especialmente perto de períodos  como carnaval, férias e Copa do Mundo, em que há mais fatores negativos para a  boa audição, como sons altos, gritaria, foguetes, mergulhos em piscinas  superlotadas etc.
     - Inclua avaliações auditivas na bateria de exames obrigatórios que  os executivos fazem anualmente.
     - Vincule as campanhas de saúde auditiva às de valorização da voz.
     - No caso de empresas de telemarketing, vendas, callcenters, utilize  os equipamentos mais avançados para evitar danos à audição dos profissionais  (por exemplo, fones mais leves, que não pressionem os ouvidos).
     - Promova rodízio entre profissionais que usem mais ou menos  equipamentos telefônicos e fones.
     - Informe-se sempre sobre os EPIs mais avançados, que efetivamente  protegem os funcionários, e cobre o uso deles.
   
  Doenças  auditivas mais comuns
      - Rolha de cerume;
     - Otites externas e médias;
     - Perda auditiva induzida por ruído;
     - Perda auditiva após doenças infectocontagiosas, como meningite; 
     - Perda auditiva decorrente da idade.
   
  Sobre a SBO
    A Sociedade Brasileira de  Otologia foi fundada em 29 de outubro de 1969. Completa, portanto, 45 anos em  2014. Seu atual presidente é Dr. Paulo Roberto Lazarini.
    Otologia é a parte da  medicina que estuda as doenças, anatomia e fisiologia do ouvido. Um dos  principais avanços da otologia nas últimas décadas é o implante coclear, que  reverte milhares de casos de surdez. 
    A história da entidade é  marcada pela luta para valorização da supraespecialidade e de seus  profissionais em todo o Brasil. Estima-se que haja quase dois mil otologistas  no país. 
  Contatos: 
    Carlos Thompson - MTb.  4940 
    (11) 99258-3892 jcthomps@uol.com.br 
    www.sbotologia.com.br   
            
            
            
            
                
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